domingo, 17 de março de 2013

Visão complexa para uma forma complexa de agir (Complex vision for a complex form of action)

Maria Cecília de Souza Minayo (1)
José Júlio Martins Tôrres (2)

Resumo
Este artigo contém uma introdução à abordagem científica denominada “pensamento complexo”, complementa a visão tradicional e racionalista da ciência, oriunda do século XVII. Os autores mostram que coexistem hoje várias formas de se pensar a produção de conhecimento. Evidenciam também que a forma com que se organiza essa produção tem muito a ver com a própria organização da sociedade, da economia e do trabalho. Por exemplo, a ciência tradicional se desenvolveu a partir da lógica da revolução industrial. Já o pensamento complexo é fruto tanto das transformações sociais como de descobertas científicas atuais e relevantes na Física, na Matemática, na Biologia, na Cibernética e nas Ciências Sociais. O texto termina mostrando que a visão complexa da ciência é fundamental para transformar as formas de pensar e de agir em saúde, particularmente, para a vigilância sanitária, para a formação de pessoas e para a gestão dos serviços.
Palavras-chave: Pensamento científico; Teoria da Complexidade; Ciência tradicional; Racionalismo.

1) Graduada em Sociologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1978).
Graduada em Ciências Sociais - City University of New York (1979).
Mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1985) e Doutora em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (1989).
Desde 1997 é editora científica da revista Ciência & Saúde coletiva da Associação Brasileira de Saúde Coletiva e pesquisadora itutlar da Fundação Oswaldo Cruz.
Tem experiência na área de Saúde Pública, com ênfase em Saúde Coletiva, atuando como professora, pesquisadora e orietnadora principalmente nos seguintes temas: métodologia de pesquisa social, metodologia da pesquisa social em saúde pública, violência e saúde, causas externas, violência, saúde coletiva e saúde e sociedade.
Já oirentou 66 teses e dissertações, publicou 154 artigos científicos, 112 capítulos de livros e 39 livros sendo 7 individualmente e 34 como organizadora e em colaboração.
É membro do conselho editorial de 13 revistas científicas, sendo 4 estrangeiras.

2) Doutorando em Psicologia (2010...) na Universidade de Fortaleza – UNIFOR. Mestrado em Informática pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Brasil (1991).
Professor Adjunto HA N6 da Universidade de Fortaleza – UNIFOR, Brasil. Endereço Postal: Av. Padre Antônio Tomás, 630 – Ap 201 – Aldeota – CEP: 60140-160 – Fortaleza – CE.
E-mail: jjmtorres@gmail.com. Telefone: 85-3261.7143.

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sexta-feira, 9 de março de 2012

ORGANIZAÇÃO FRACTAL: UM MODELO E SUGESTÕES PARA GESTÃO

José Júlio Martins Tôrres (1)
Cezar Wagner de Lima Góis (2)

Resumo
Este artigo apresenta um modelo para uma organização fractal e sugestões para uma gestão compatível com as necessidades geradas pela mudança de época do industrialismo para o informacionalismo, o que está a exigir uma forma diferenciada de gestão. Trata-se de um trabalho de natureza qualitativa, a partir de uma pesquisa teórica, na tentativa de identificar características fractais aplicáveis às organizações e sua gestão. O trabalho tem seu suporte na Teoria dos Fractais, convocando outros aspectos da Ciência da Complexidade passíveis de aplicação às organizações. O estudo possibilitou identificar as principais características dos fractais aplicáveis às organizações. A partir dessas características foi possível desenvolver uma estrutura fractal para representar a morfologia para um modelo de organização fractal e para a dinâmica de um modelo de gestão. Levando em consideração a interconexão dos elementos desse modelo de organização foi também possível sugerir um processo diferenciado de gestão, compatível com a complexidade dos problemas organizacionais da época emergente do informacionalismo.
Palavras-chave: complexidade, fractal, gestão, organização fractal, visão de mundo.

1) Doutorando em Psicologia (2010...) na Universidade de Fortaleza – UNIFOR. Mestrado em Informática pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Brasil (1991).
Professor Adjunto HA N6 da Universidade de Fortaleza – UNIFOR, Brasil. Endereço Postal: Av. Padre Antônio Tomás, 630 – Ap 201 – Aldeota – CEP: 60140-160 – Fortaleza – CE.
E-mail: jjmtorres@gmail.com. Telefone: 85-3261.7143.

2) Doutorado em Influência Social pelo Universidad de Barcelona, Espanha (1999.
Professor Associado I da Universidade Federal do Ceará – UFC, Brasil.
Endereço Postal: Av. Desembargador Moreira, 2880/1101, Dionísio Torres, CEP: 60170-002 – Fortaleza – CE.
E-mail: cwlg54@gmail.com. Telefone: 85-3257.5127.

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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Cinta de Möebius: uma metáfora para o processo educativo numa visão fractal

José Júlio Martins Tôrres*
Universidade de Fortaleza – UNIFOR
Laboratório OTIUM *jjmtorres@gmail.com

Resumo
O objetivo deste trabalho é apresentar as lições que podemos tirar da Cinta de Möebius para o processo educativo numa Visão Fractal de Educação. A Cinta de Möebius, matematicamente falando, é um espaço topológico – uma estrutura que permite alguns conceitos inerentes ao Pensamento Complexo (Morin, 2000) e à Teoria dos Fractais, como convergência, conexidade, continuidade, não separatividade, unicidade. Ela é construída a partir da colagem de uma fita (cinta) que tem as suas extremidades coladas depois de se fazer um giro de 180º sobre si mesma (meia volta). Uma característica especial deste objeto é que ele foge à lógica aristotélica que é binária, dicotômica e excludente, segue, no entanto, uma lógica complexa (Hurtak; e Targ, 2009, Tôrres, 2009), pois só tem um lado (o lado de dentro é o mesmo lado de fora) e só tem uma borda (a borda da direita é a mesma da esquerda). O trabalho tem a sua essência nas características da Cinta de Möebius (Wikipedia, 2011) e da Teoria dos Fractais (Mandelbrot, 1983; Munné, 1995; Zimmerman e Hurst, 1993), preconizando a unicidade fractal do processo educativo (Colom, 2004, Maturana e Varela, 1987), tratando Ensino–Aprendizagem–Avaliação–Desenvolvimento-do-Ser como um todo complexo – tecido junto. O Método utilizado para este trabalho foi a Pesquisa Documental bibliográfica de natureza qualitativa que permitiu identificação de formulações referentes à Cinta de Möebius e aos Fractais que podem ser aplicados ao processo educativo a partir de uma Visão Fractal de Educação.
Palavras-chave: cinta de Möebius, complexidade, educação, fractal, pensamento complexo.

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domingo, 17 de julho de 2011

Bicas e Cachoeiras do Ipu


Ligue o som.


Você pode ver Apresentação com Fotos e Clips de mais de 25 Bicas e Cachoeiras do Ipu no seguinte Link: http://www.teoriadacomplexidade.com.br/filmes-e-videos.html

A Bica do Riachão é uma réplica quase perfeita da Bica do Ipu (tem 90m de queda d’água). A Bica do Oitizeiro também é quase da altura da Bica do Ipu.

No Seguinte Link: http://www.teoriadacomplexidade.com.br/textos/textosdiversos/DissertacaoTurismoBicasCachoeirasIpu.pdf
Você pode ver Parte da Dissertação de Mestrado em Turismo da minha esposa, Luiza Lusenir Timbó Martins, cujo Título é:
O Município de Ipu em busca do Turismo e do Desenvolvimento Local

Lá você verá a descrição de todas essas Bicas e Cachoeiras.